Quando alguém faz o que é correto por um prêmio de um milhão de reais, é difícil acreditar, porque o mais terrível dos homens pode agir corretamente por benefício. Assim pode acontecer com os atos públicos dos homens quando respeitam regras: há recompensas sociais. Suas intenções estão protegidas e seus atos só precisam convencer aos demais que são na aparência o que defendem ser a essência das coisas. Por exemplo, um político, um líder religioso ou um juiz pode se beneficiar das características do bem para, por meio de seus predicados, receber seus elogios. Podem estar interessados no bem enquanto lhes confere benefícios sociais, assim como psicológicos, para que se sintam parte de algo ou livres de punições. Quando os homens agem por reputação, na medida em que recebem o reconhecimento público, avançam seguros de que a informação de quem realmente são está protegida. Aos que não são dados às regras, os mais rebeldes, esse esquema de recompensa é difícil, obviamente, porque