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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

Uma porta para o nada

    Um homem, depois de cometer um crime terrível crime, que o perturbava em sua consciência, tentou de todas as maneiras livrar-se da culpa, e, após certo tempo, pensou, equivocadamente, em rejeitar a ideia de que a moral é construída em sociedade e em aderir à mentalidade de que cada indivíduo pode criar a sua própria moral frouxa, que muda de acordo com seus erros. Mas seu tribunal interno continuou a gritar, e, mesmo diante das distrações que buscava para não manter a mente em silêncio, o julgamento ainda podia ser ouvido: culpado.     Buscou livrar-se do que considerava um tormento no dualismo, no ceticismo, na ética filosófica e, em um dado momento, encontrou no mar do materialismo uma solução: a morte lhe seria o momento em que não mais ouviria uma terrível voz de julgamento pelo mal que realizou. O nada seria a sua solução, a não existência se tornaria o lugar mais adequado para o seu sofrimento. Precisava apenas suportar o julgamento, uma consequência da construção social,